sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Zalgo


Zalgo é um meme onde uma pessoa pega e corrompe uma tira de quadrinho popular, resultando em contextos perturbadores. As pessoas também usam referências mais sutis ao monstro, como pichações nos fundos das histórias dizendo "Zalgo wuz heer (Zalgo esteve aqui)". Zalgo pode ser reconhecido no momento que as duas palavras são ditas por pessoas, quando Zalgo está por perto:

"He Comes (Ele vem)".

Zalgo é um ser que pode ser definido como "horror", uma criatura de terror extremo. Ele é conhecido como "Aquele Que Aguarda Atrás Das Paredes" e "Hivemind Nezperdian" em alguns círculos. Ele é uma abominação, não tem olhos e tem sete bocas. Sua mão direita segura uma estrela morta e sua mão esquerda segura uma “Vela Cuja Luz é Sombra”, e está manchado com o sangue de Dhaegar Am. Seis de suas bocas falam em línguas diferentes. Quando chegar a hora, a sétima deve cantar a canção que encerra a Terra:
Para invocar a colmeia que representa o caos.

Invocando a sensação de caos.

Sem ordem.

A Colmeia Nezperdiana do caos. Zalgo.

Aquele que aguarda atrás da parede.

ZALGO!

Zalgo é a ideia de Dave Kelly (também conhecido como "Shmorky"), um animador de Flash. Foi mencionado pela primeira vez (mas não visto) em paródias de quadrinhos de jornais sindicalizados em uma página semi-secreta em seu site oficial. Desde propagação dos memes, Shmorky fez várias animações em flash (em seu estilo inimitável, é claro) fazendo referências a ela, incluindo Zalgo. Curiosamente, de acordo com ele, Zalgo afeta apenas quadrinhos, desenhos animados e ilustrações, e não a realidade em si. Bem, isso certamente invalida 99% das histórias sobre Zalgo... A não ser, claro, que ele esteja mentindo...

Exemplos de tirinhas corrompidas do Zalgo





O Hino de Invocação de Zalgo (COMPLETO)



Barney



Passou-se uma semana desde um ocorrido em nossa casa, mas mesmo assim, quando tento falar a respeito disso com meu pai ele me parece cada vez mais puto. Moro em uma casa com 4 pessoas: Eu, minha mãe, meu pai e meu irmão mais novo Lucas.
Meu irmão tem apenas 5 anos, o que justifica um pouco a raiva do meu pai em relação aos eventos inusitados e ainda recentes. Em pleno 2012, meus pais foram às lojas americanas e compraram um box de dvd's do Barney (Sim, aquele dinossauro roxo debiloide).

Quando eu questionei eles por quê eles comprariam dvd's de show velho como aquele, quando se tem tantos programas infantis atuais,eles me disseram alguma besteira sobre desenvolvimento psicológico infantil e coisas que eu realmente não dei atenção. Afinal, o Lucas adora e é isso que importa.

Bom, os dvd's vieram cheios de dicas para os pais (algumas do próprio David Joyner), bastidores, etc...
As coisas começaram a ficar um pouco estranhas há duas semanas atrás. Lucas passou a desenvolver um certa curiosidade por assuntos que não dizem respeito a uma criança de sua idade. Certo dia, ele simplesmente entrou na sala com um sorriso infantil e inocente e perguntou à nossa mãe, na frente de todos na sala, o que significava "abortar". Naturalmente, eu caí na risada, enquanto meu pai sorriu deliberadamente e minha mãe ficou horrorizada, enquanto tentava explicar algo bobo como: "é quando os pilotos saltam em segurança de seus aviões". O motivo pelo qual eu e meu pai achamos graça foi que minha mãe ficou horrorizada por achar (mesmo que por alguns segundos) que se tratava, de fato, da palavra "aborto", enquanto eu e meu pai logo percebemos que não poderia ser isso,embora, hoje não tenhamos mais tanta certeza assim.

Bom, passada uma semana desde esses incidente relativamente engraçado. Minha mãe havia viajado, eu e meu pai estávamos assistindo algo na TV, e Lucas estava no quarto assistindo seus Dvd's que meu pai havia colocado. Quando ouvimos um som um tanto quanto alto sair da TV do quarto de Lucas e logo em seguida, ele veio correndo em nossa direção, chorando e falando coisas impossíveis de se entender, até que após muitas tentativas, nós o acalmamos ele ficou dizendo repetidamente: "Barney é um monstro horrível! Barney é um monstro horrível!".
Ficamos completamente sem reação ao ver o garoto que há 10 minutos idolatrava Barney, estar com um olhar tão horrorizado e ferido após ter assistido o show dele. Sem entender direito e sem nenhuma explicação de meu irmão, fomos assistir o Dvd para nos certificarmos que não havia nada de errado...
O show teve sua abertura normalmente, suas músicas e brincadeiras também... Então, o áudio alterou de volume drasticamente, e pudemos ouvir o mesmo ruído que ouvimos da sala, porém mais alto. Era um ruído estrondoso e soava como o som de um quadro sendo arranhado.

 E então, as coisas ficaram realmente bizarras. Eu não acredito em Papai Noel, no Elvis vivo, ou em mensagens homossexuais no Bob Esponja, mas mesmo assim, fiquei horrorizado com a cena que vi.
Nada de telas pretas, cortes de frames ou qualquer coisa do tipo: O dvd simplesmente travava por cerca de 5 segundos e você podia ouvir o áudio original (em inglês) do dvd e uma voz grave, grotesca e gritando distorcidamente "Suck me, little kid, suck me!" (Chupe-me criancinha, chupe-me) pelo que parecia ser menos de 1 segundo de vídeo. E então, reaparecia a imagem de Barney, o herói das criancinhas, em uma cena não-explícita de sexo oral, enquanto a música infantil ainda tocava, porém muito lentamente. A cena mais parecia uma foto e ficava na tela por cerca de 3 segundos, então cortava-se para o encerramento do show. Era o último dvd dessa temporada. Meu pai e eu tivemos tempo de assistir inúmeras vezes o dvd, e em todas as vezes, o mesmo acontecia. Lucas ainda está um pouco afetado com o incidente e agora fica facilmente assustado.

Meu pai ainda ligou para as Lojas Americanas e todos os fornecedores possíveis exigindo uma explicação. Porém, é inexistente. Acho que pode ser alguma falha de edição ou brincadeira de péssimo gosto. Meu pai não está tão cético á respeito. 

Uma coisa é certa, eu nunca havia visto nada parecido. 
Anexarei uma foto e vocês podem tirar suas próprias conclusões.

Mochila cor-de-rosa




Texto transcrito e traduzido de algumas folhas que foram encontrados dentro da mochila cor-de-rosa da imagem acima. A seguir, as imagens com as folhas originais seguidas de suas traduções.

Esta é a Lisa. Ela é minha amiga. Minha mãe e meu pai não podem vê-la, então eles disseram que ela é uma amiga imaginária. Lisa é uma boa amiga.

Hoje tentei plantar uma flor no jardim. Tentei plantá-la na caixa de areia, mas Lisa disse que é onde o pai dela esta dormindo, então eu plantei em um copinho com terra.


Lisa vai à escola comigo. Eu a trouxe para mostrá-la, mas Sra. Monroe ficou brava porque ela não consegue ver Lisa. Lisa ficou triste e escondeu o apagador da lousa.

Ontem foi minha festa de aniversário. Mamãe comprou pizza, mas ninguém veio. Lisa disse que as pessoas vieram até a varanda e depois foram embora. Mas elas deixaram presentes. Ganhei três Barbies, uns sapatos e 5 dólares. Eu e Lisa brincamos de Barbie.


Sra. Monroe está ausente hoje. Nossa substituta se chama Sra. Digman. Ela é bonita e legal e deixa a gente lanchar depois da hora do diário. Queria que Sra. Digman fosse nossa professora.


Hoje Jonathan Parker roubou meu estojo. Sra. Digman não conseguiu achá-lo, então ela o fez me dar seus lápis. Lisa também veio pra escola, a Sra. Digman não conseguiu vê-la mas disse que acredita que Lisa é real.



Ontem, eu e Lisa demos uma volta até a lua aparecer. Papai ficou bem bravo e disse que Lisa é estúpida e falsa. Lisa ficou chateada e desapareceu. Ela não veio hoje pra escola, mas Sra. Digman disse que a Sra. Monroe não voltará.


Papai esteve ontem no trabalho o dia todo. Ele não voltou nem para jantar. Ele ainda está no trabalho hoje. Mamãe preparou pudim pra mim no almoço. Pudim é meu favorito.

Sinto falta de Lisa. Papai esta muito ocupado no trabalho. Ele não veio pra casa nem no fim de semana. Mamãe tá brava com ele. Vou escrever uma carta para Lisa.

"Sinto saudades. Por favor, volte. Sinto muito pelo meu pai ter sido mau. Você é minha melhor amiga."


Lisa voltou ontem. Ela pediu desculpas por  ter sumido e eu contei que meu pai não voltou pra casa. Lisa disse que Sra. Monroe e ele estão dormindo, como o pai dela. Espero que eles acordem logo.

Minhas bonecas


Quando criança eu estava sempre quieta, e minhas conversas com os outros sempre terminavam constrangedoramente. Por causa disso, eu sempre preferi ficar sozinha enquanto estava crescendo. O que provavelmente explica minha estranha obsessão com brinquedos, sendo que já estou mais velha. Eles nunca falam. Eles apenas encaram. Mas tenho que admitir, estar sozinha em um apartamento cheio de estatuetas pode ser assustador algumas vezes.

Entretanto, estando com minha namorada a quase dois anos, ela entendia bem minha obsessão,  mas com tantos que eu tenho, ela provavelmente ficou chocada quando ela viu todos eles juntos.

Naquela noite, ela estava mais do que animada para ver minha casa. Enquanto nos aproximávamos da porta, ela mal conseguia conter sua excitação, então sem mais delongas, eu abri a porta da frente.  "Sinta-se em casa." Eu disse a ela, "está meio bagunçado, mas é mais confortável do que era. Eu-" o rosto dela estava em choque, e então em absoluto terror ela começou a gritar.

Eu tentei acalma-la, mas só a fez ficar pior. Eu estava confusa. "Ela está como medo dos meus brinquedos?" Eu entendia que era um pouco estranho, mas era tão assustador assim? Eu dei uma rápida olhada na minha casa e não havia nada assustador. Eu tinha que acalma-la, pois os vizinhos estavam começando a sair de suas casas para ver o que estava acontecendo. Com um rápido impulso, eu a empurrei para dentro de casa enquanto tentava relaxar a mente dela. Os gritos dela só se tornavam mais altos. Nesse ponto, eu não tive escolha se não tapar a boca dela com a minha mão. Ela me olhou com medo e lágrimas escorrendo de seus olhos. Eu me virei e todos eles estavam me olhando também.
...

Estou sozinha de novo. Eu coloquei ela na prateleira de cima  do lado das minhas outras bonecas que eu já tinha namorado antes. O olhar dela me fazia me sentir depressiva, então eu a virei com o rosto pra parede até eu me sentir confortável de novo. 

A Fotografia


Minha amiga vai para a faculdade no Norte do Estado de Nova York. Ela gosta de caminhadas e acampamentos, e adora ir acampar sozinha nas montanhas para se comunicar com a natureza ou algo assim.


Normalmente, ela vai passar o final de semana inteiro lá, dirigindo-se depois de suas aulas na sexta-feira, e não voltando pra casa até domingo à tarde. Ela raramente leva pessoas com ela, preferindo experimentar as belezas florestais na solidão.

Isto é, ela costumava fazer tudo isso...

Mas decidiu parar depois da última vez que ela foi. A vez em que aquilo aconteceu.

Era final de outono do ano passado. Ela foi viajar para as florestas montanhosas, como de costume. Levou um par de câmeras que usou para tirar fotos da vida selvagem, árvores, paisagens e todas as outras coisas maravilhosas que você pode ver no Norte do Estado de Nova York. Durante todo o tempo que ficava fora, ela não encontrava nenhum outro ser humano, nem mesmo evidências de acampamentos. Em outras  palavras, ela passou o fim de semana isolada sem precedentes.

No domingo, ela voltou para a civilização, sentindo-se revigorada. Deixou as fotos em um lugar para serem reveladas - ela havia usado todo o filme nessa viagem - e continuou com sua vida cotidiana. Na terça-feira, ela pegou suas fotografias reveladas.

Levou-as de volta ao seu dormitório para folhea-las. Havia fotos de veados, árvores, nascer do sol, tudo que ela tinha fotografado. Porém, no meio da pilha de fotos, ela se deparou com algo que a deixou perplexa.

Ela segurava uma foto de uma jovem dormindo em barraca, tirada de cima, como se o fotógrafo estivesse inclinado sobre a figura adormecida. O flash iluminava o rosto da jovem, deixando muito claro quem estava na foto...

Ela mesma.

Quando sua confusão inicial passou, ela sentiu o terror preenchendo as lacunas que deixaram para trás. Ela folheou as fotos restantes rapidamente, mas todas eram fotos que ela mesma havia tirado; paisagens, beleza e vida selvagem.
Ela passou uma eternidade olhando para aquela foto, tentando encontrar alguma explicação que não a aterrorizasse, mas não conseguia. Pior ainda, quando ela olhou a foto de perto, ela pôde ver algo atrás de suas costas, escondido pela sombra e fora de foco. Algo estranho. Algo perturbador. Algo como uma mão estendida.

Perto Demais


Uma jovem garota voltando pra casa depois da escola encontrou uma pequena pilha de fotos emolduradas jogadas na sarjeta. Havia 20 no total, perfeitamente presas com um pequeno elástico. Ela as pegou, e enquanto caminhava, começou a olhar foto por foto. A primeira era de um homem branco e fantasmagórico em frente a um fundo preto, de pé, mas longe demais da câmera para que ela pudesse distinguir seu rosto. A menina pôs a foto no fundo da pilha e olhou a próxima. A foto era do mesmo homem, agora um pouco mais perto da câmera. A menina folheou as fotos seguintes, rapidamente.

A cada foto, o homem na fotografia se aproximava cada vez mais, e seus traços foram ficando mais visíveis. Quando virava a esquina de sua casa, a garota notou que o homem nas fotos parece estar olhando fixamente para ela, mesmo quando ela movia as fotos para os lados. Isso a assustou, mas mesmo assim, ela continuou passando-as, uma por uma. Ao chegar na 19a foto, o homem estava tão próximo que seu rosto havia preenchido completamente o quadro. Sua expressão era a mais horripilante que a menina já tinha visto. Quando chegou até a entrada da garagem, ela passou para a última foto. Desta vez, ao invés de uma imagem, havia somente duas palavras: "PERTO DEMAIS”.

Ouvindo um grito vindo de fora da sua casa, o irmão da garota correu para a porta e a abriu. Tudo que ele viu foi um monte de fotografias jogadas na porta. A primeira parecia uma versão extremamente pálida de sua irmã, mas ela estava muito longe da câmera para ele ter certeza.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A bela garçonete


Você acabou de se mudar para seu apartamento novo numa cidade grande. Após um ano nessa nova vida, você praticamente desistiu de fazer novos amigos; seja no trabalho ou de qualquer outro modo. Você se sente muito solitário. Após procurar por um lugar pacífico para passar seu tempo, você encontra um restaurante nos limites da cidade. A garçonete é bem bonita. Você nota que ela parece ser a única pessoa trabalhando. Você nunca vê outra pessoa por lá. Acha aquele lugar perfeito.

Fazer amor com a garçonete após a janta, quando o restaurante fechava, havia se tornado uma rotina.

Você eventualmente faz amigos, e vai ao restaurante menos e menos. Depois de um tempo você para de ir lá completamente.

Em um bar com seu melhor amigo, você fala da diversão que tinha com a garçonete.  Ele diz que precisa conhecê-la.  Você o leva lá uma noite. O prédio está em absoluto estado de ruína. A porta da frente mal abre. O interior do restaurante está nojento e apodrecido, e, atrás do balcão, um corpo em estado de decomposição, soltando pus e um fedor terrível.

Quando a polícia chega ao local entrevistam você e seu amigo. Você fica chocado ao descobrir que o corpo é de uma garota que fugiu de um município próximo. A polícia lhe conta que foi homicídio, e que ela foi estuprada dúzias de vezes após o assassinato. A polícia lhe convida a fazer um teste de DNA, só para eliminá-lo como um dos suspeitos. De repente você fica muito preocupado.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Mistério da Hello Kitty


Uma menina de cerca de 14 anos q estava em fase terminal de câncer de boca. Os medicos já haviam tirado todas as esperanças da familia em relação a cura da garotinha.

A mãe da menina, desesperada, tomou uma decisão insana. Fez um pacto com o Demônio: consagrou a menina ao Demônio para que ele a curasse e como promessa, ela criaria uma marca que seria sucesso em todo o mundo Posteriormente o Demônio curou a garotinha, e a mãe cumpriu o que havia prometido: criou a Hello Kitty. E por isso a gatinha não tem boca.

A palavra Hello, em inglês quer dizer olá. A palavra Kitty, é de origem chinesa e quer dizer Demônio. Logo, Hello Kitty quer dizer: “Olá Demônio”.

Essa é a "lenda" que as pessoas contam sobre a gatinha da empresa SanRio, porém não se sabe a veracidade da mesma, já que nem a criadora da boneca se pronuncia sobre o fato.

Caso envolvendo a Hello Kitty

Em Hong Kong em 1999 ocorreu um caso que ficou conhecido como “O Assassinato da Hello Kitty” em que uma dançarina de uma casa noturna foi sequestrada e torturada em um apartamento. A mulher morreu somente após 1 mês por overdose de drogas nas mãos de seus sequestradores a qual foi decapitada e sua cabeça foi inserido em uma boneca de Hello Kitty, daí o nome do caso que ficou conhecido.

Mulher de 23 anos de nome Fan Man-yee, a qual trabalhava numa casa noturma como hostess(algo como acompanhante…) foi sequestrada por 3 homens: Chan Man-Lok (34 anos), Leung Shing-cho (27 anos) e Leung Wai-lun (21 anos). Eles a levaram num apartamento no Granville Road, Tsim Sha Tsui, onde a aprisionou. Eles a espancaram e torturaram diariamente ao longo da disputa da dívida.

Após um mês de prisão e tortura, que foi morta e esquartejada e sua cabeça foi colocada em uma boneca Hello Kitty. Eles descartaram a maioria das outras partes do corpo. Somente o crânio da mulher, um dente e alguns órgãos internos foram recuperados.

O assassinato foi exposto após 14 anos e a antiga namorada de um dos três autores do crime relatou ter sonhos contínuos de ser assombrada pelo fantasma de Fan.

Os 3 homens foram condenados por homicidio, segundo a perícia não conseguiram identificar como exatamente a mulher morreu. E eles permanecem presos.

O Juiz Peter Nguyen, que condenou o trio, disse: “Nunca, em Hong Kong nos últimos anos, um tribunal ouviu falar de tanta crueldade, a depravação, insensibilidade, a brutalidade, a violência e a maldade.” O trio foi condenado por homicídio e prisão ilegal de um júri do Tribunal de Primeira Instância, após uma experimentação de seis semanas. Eles revelaram que este seja um dos casos mais terríveis no território.

A publicidade em torno do caso resultou na produção e lançamento de filmes que contaram a história. “Human Pork Chop” e “Há um segredo na minha sopa” foi lançado em 2001. Um episódio de Bones, série de TV, “The Girl in the Mask” envolve encontrar a cabeça decapitada de uma mulher jovem japonesa de um serviço de escolta americanos em uma máscara.

O que ficou no ar foi: Por qual motivo cometeram o assassinato e porque escolheram justamente a HELLO KITTY para esconder a cabeça da mulher? Alguns boatos afirmam que eles fizeram isso a mando do Diabo e em troca eles teriam o que pediram (pacto), mas isso é inconclusivo.

fonte: http://medosensitivo.blogspot.com.br

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Dakhma


19 de Janeiro de 2003 - Autoridades Indianas se aventuraram em uma selva profunda para investigar diversos relatórios de pessoas desaparecidas de cidades próximas. O que eles encontraram foi uma "Torre do Silêncio" (N.T: Tradução literal de Tower of Silence) ou dakhma. Zoroastrianos usam esses locais para depositar corpos a céu aberto. Enquanto locais como esses não são incomuns em certos locais da Índia, peculiaridades sugeriram algo mais incomum:

1. Nenhum dos corpos retratados na foto foram identificados. Moradores das proximidades que inicialmente ficaram surpresos com o enorme número de cadáveres no dakhma, mostraram-se  incapazes de reconhecer os corpos. Os corpos também não correspondiam com as descrições dadas sobre as pessoas desaparecidas.

2. Não haviam nenhum animal exceto por larvas e moscas. Zoroastrianos invocavam aves como urubus para eliminar os corpos, na crença que estavam contribuindo de volta à Terra. Autoridades acharam os corpos intocados por qualquer outro tipo de animal.

3. Não há uma contagem oficial dos cadáveres. Na verdade, pouco foi feito no local, e essa foi a provável causa de que apenas uma foto foi divulgada. Autoridades evitaram o lugar não apenas porque se sentiam apreensivos ao olhar, mas também pelas seguintes questões a seguir :

4. O poço profundo no centro da fotografia estava preenchido por litros e litros de sangue purulento. Muito mais do que os corpos no lado de fora podiam conter. O fedor fétido era tão insuportável que muitos dos oficiais começaram a sentir náuseas quando ainda estavam apenas se aproximando do dakhma.  A expedição foi terminada quando, acidentalmente, um morador chutou um pequeno osso dentro do poço, penetrando a coagulada superfície da piscina. Uma grande explosão de gás do sangue em decomposição eclodiu do poço, respingando nos que estavam olhando para lá, juntamente com o fotografo.

Esses pegos pela explosão foram imediatamente mandados para o hospital mais próximo onde ficaram em quarentena por possíveis infecções.  Nas horas seguintes eles ficam delirantes e com febre, gritando sobre "terem sidos pintados com o Sangue de Ahriman ( a personificação do mal no Zoroastrianismo)", mesmo que nunca tivessem tido nenhum contato com esta religião.  Em fato, muitos deles não tinham ideia o que era o dakhma quando o viram pela primeira vez. Os delírios se tornaram em loucura quando muitos deles começaram a atacar os funcionários do hospital até que serem sedados. A febre eventualmente matou todos eles.

Quando as autoridades voltaram ao local no dia seguinte, o local estava vazio. Todos os corpos tinham sido removidos e espantosamente, a piscina de sangue tinha sido drenada. Tudo que sobrou sobre o incidente foi esta fotografia. 

O ritual do Espelho


Há rumores de que a cada Halloween, entre as 02:00 e 05:00 da manhã, existe um vazio.

Você deve ficar de pé em frente a um espelho em um quarto totalmente escuro. Você deve ficar com o olhar fixo no espelho. Se você ficar lá até o momento certo chegar, você sentira um arrepio tomando conta de seu corpo. Coloque sua mão direita no espelho e sussurre "Eu aceito". Se feito corretamente, aparecerá no espelho uma fraca imagem de um bebê sem pele, e olhos completamente negros. Ele vai olhar diretamente na sua alma e você ouvirá o som de moscas e sussurros nervosos.

Você não será capaz de distinguir a imagem no espelho, mas será preenchido de um terror inexplicável. O bebê irá perguntar para você cinco perguntas sobre eventos que ocorreram em sua vida. A voz dele será como uma lixa, ou qualquer outro tipo de fricção, e você estará desprovido de qualquer emoção humana.  Para cada pergunta que você responder errado, você perderá  um dos seus 5 sentidos para sempre. Para cara pergunta que você responder certo, você poderá dizer o nome de alguma pessoa que você conhece.
Essa pessoa será encontrada morta na manhã seguinte com sua pele removida e sem olhos. 

A piscina


Contados pelos mais velhos, havia por aí a história de que por meados dos anos cinquenta um grupo de meninos tinha desaparecido. A história que se passava de geração em geração era que esse grupo tinha entrado em uma casa abandonada em uma floresta para ver o que encontravam.

Trinta anos depois, em 1982 um homem estava acampando e encontrou uma câmera. Ele levou para a polícia para tentar encontrar o dono. Os policias revelaram as fotos para encontrar que a maioria do filme estava danificado, apenas restando poucas fotos com uma qualidade muito pobre. Essa foi a última foto tirada. Nenhum dos garotos foi identificado.



Depois de muitas especulações sobre o que seriam as fotos, e de muito especialistas investigando sobre,  as duas histórias se cruzaram. Foram feitas expedições pela floresta onde foi encontrada a câmera para encontrar a ruína de uma casa onde havia uma enorme e funda piscina com a água suja e parada. Então foi especulado que três dos garotos resolveram pular na piscina que supostamente estava cheia e limpa na época.

Nunca foi encontrado nenhum vestígio dos corpos dos meninos, e também não foi descoberta porque os rostos nas fotos estão tão distorcidos. O que está acontecendo no momento da foto continua sendo um mistério.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Boa Noite


Ela vivia em um pequeno apartamento com seus marido e dois cães. Sendo que o prédio era antigo e as paredes eram finas, todos os barulhos na entrada da casa e na sala de estar era ouvidas do quarto.

Tarde em uma noite, ela decidiu ir para cama enquanto seu marido levava os cachorros na rua para a última caminhada do dia. Antes de entrar no quarto ela ouviu o barulho das coleiras dos cachorros e o abrir e fechar da porta da frente.

Assim que ela começou a cochilar, ouviu a porta da frente abrir e fechar enquanto seu marido reentrava no apartamento. Ela viu uma pequena tira de luz enquanto ele abria a porta do quarto e depois fechava lentamente atrás de si. Ele silenciosamente subiu na cama e entrou para de baixo das cobertas. Ela murmurou "Eu te amo", e dormiu antes de ouvir a resposta.

Poucos minutos depois ela se acordou quando ouviu a porta da frente abrir e fechar de novo. Então ouviu o barulho das coleiras dos cachorros e a voz de seu marido.  Quando ela percebeu que seu marido não estava ainda na cama, ela sentiu uma mão fria acariciando sua bochecha. 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Pé-de-elefante - A Medusa Nuclear


Essa foto é o mais próximo que a humanidade chegou de criar uma Medusa.

Se você olhar diretamente para isso, você morre. Simples assim.

A imagem provém de uma formação de "lava" do centro de um reator no porão da usina nuclear de Chernobyl. Ela se chama pé-de-elefante e pesa centenas de toneladas, mas só tem dois metros de extensão e algo como meio metro de altura.

Pé-de-elefante


A foto foi tirada com a ajuda de um espelho no canto do corredor, pois a câmera-robô enviada até lá para tirar fotos foi destruída pela radiação. Fotos em cor ou leituras sobre a temperatura da coisa ainda não foram divulgadas ao público, mas a idéia de algo que pode matar só de olhar para, apesar de saber a explicação racional acerca da radiação, é assustador.

A densidade do pé-de-elefante ultrapassa níveis e recordes para uma massa nuclear de suas proporções.

Artigos da Wikipédia resumidos informam que o peso passa das 1200 toneladas, e que só perde cerca de 10 quilos de urânio por ano. Possui características de um monstro de ficção científica. A massa resiste ao ambiente e é protegida pelo abrigo nuclear da usina, a perda de 10 quilos anuais está estimada para se reduzir com o passar do tempo. Sim, com o passar dos anos o pé-de-elefante vai parar de perder massa.



Este material é o "Corium". O "Corium" só é produzido durante desastres nucleares. O combustível sólido derrete se tornando um líquido extremamente quente que desfaz e destrói tudo em seu caminho. Aço, concreto, areia e qualquer coisa que encontrar, fundindo tudo em uma massa só.
O pé-de-elefante é uma mistura de combustíveis, material radioativo e materiais do prédio, tendo se solidificado do mesmo modo que algo como o vidro.



A radiação de Chernobyl durará mais de cem mil anos.

Mason

Era um dia escuro e chuvoso de fevereiro quando fui atingido por uma pequena picape vermelha. 15 de fevereiro. Me disseram que voei 4 metros antes de bater com a cabeça no chão. Aparentemente o motorista não me viu atravessando.Eu não me lembro de nada desse dia.Por 4 semanas eu dormi, em um coma que muitos temiam que eu não saísse. Fui colocado em uma ala para crianças e adolescentes com ferimentos graves ou doenças.Meu colega de quarto era um garoto chamado Mason. Eu nunca descobri seu sobrenome. Nesse tempo no qual eu dormi, ele foi descobrindo pequenas coisas sobre mim pelos meus vários visitantes. Minha cor favorita, que tipo de música eu gostava e outras coisas aleatórias.No dia em que acordei, fui regado de amor e atenção da minha família e levei quase 1 hora para notar a presença daquele garoto deitado na cama ao lado da minha. Ele me deu um sorriso torto e silenciosamente voltou ao livro que estava lendo.Uma hora ou outra fui deixado em paz e depois de 20 minutos sozinho com Mason, pensando, eu falei e perguntei seu nome. Sua voz era suave e baixa e nunca deixou de me arrepiar. Passamos o resto da noite brincando de perguntas e nos conhecendo.Eventualmente meu médico iria quebrar nossa diversão e falar sobre os meus ferimentos e sobre como o processo de recuperação seria. Ele me disse que quando fui atingido, não só tive uma feia concussão, mas minhas pernas também haviam quebrado na minha não tão graciosa aterrissagem.Disseram que eu tinha 60% de chance de andar de novo.Nós ficamos próximos instantaneamente. As enfermeiras riam e diziam que parecíamos um casal de idosos empacotados na cama assistindo qualquer novela que estivesse passando na tv. Mason dava seu sorriso de sempre enquanto eu ficava vermelho e colocava meu rosto no seu peito.Nós dois tínhamos nossos dias bons e ruins. Num dia particularmente difícil de tratamento para ele, nós deitamos com ele tremendo em meus braços. Nunca vou esquecer seus soluços suaves ou o nó na boca do meu estômago. Eu finalmente tomei coragem e perguntei a pergunta de um milhão de dólares.Ele tinha a doença de Hodgkin. Acho que nenhum de nós dormiu naquela noite.Conforme minhas pernas iam passando do gesso para muletas, a quimioterapia de Mason começou. No entanto, sem hesitar, quando eu voltava frustrado ou em lágrimas depois de uma sessão de terapia difícil, ele estava lá para me confortar com suas palavras calmantes e reprises de I Love Lucy.Nas próximas semanas, a quimioterapia começou a cobrar o seu preço. Seus cachos castanhos afinaram a quase nada, círculos escuros tomaram lugar permanente embaixo de seus olhos e sua pele se tornou branca como a neve. Conforme minhas pernas ficavam mais fortes, o dia em que seria liberado não parecia mais um dia a se esperar.O dia em que decidimos raspar sua cabeça foi o dia em que quebrei. Eu disse a ele que faria qualquer coisa; doaria sangue, medula óssea, qualquer coisa para ele ficar melhor mais rápido mas ele apenas me deu o seu sorriso que me fez derreter e enxugar minhas lágrimas.60%. Mason tinha 60% de chance de vencer seus demônios. O mesmo que eu.Em 12 de maio, eu estava oficialmente liberado do quarto 104. Eu andaria mancando pelo resto da vida. Todo dia eu visitava Mason. Todas as vezes que ia embora tirava uma foto nossa juntos. Nos próximos meses podia comparar a primeira foto com a última e ver como ele estava se deteriorando. Era de partir o coração.Em 17 de agosto foi a primeira vez que o perdi. Pela noite uma febre forte parou seu coração por quatro minutos e meio. Foram os piores momentos da minha vida. Sentei do lado de fora do seu quarto em uma desconfortável cadeira de plástico vendo as enfermeiras que eu conhecia muito bem correndo para cima e para baixo tentando salvar sua frágil vida.Eu não saí do seu lado até que ele apertou minha mão, piscou e me disse para ir para casa tomar um banho.Depois disso, eu jurei nunca deixá-lo me deixar sozinho de novo.Eu acho que as chances não estavam a favor de Mason porque na época de Ação de Graças ele era quase um esqueleto. Mas eu não ligava.Ele me disse aquela noite que aceitava o fato de seu tempo estar quase acabando e que ele iria esperar por mim do outro lado. Eu implorei para ele não ir, mas ele apenas balançou a cabeça levemente e fez pequenos círculos nas minhas costas com sua mão. Ele não iria sobreviver para ver o Natal.Isso foi há dois meses.Não mais aguentando vê-lo ligado a todo tipo de máquinas, nós decidimos fugir durante a noite. Eu o arrumei e fomos embora no carro da minha mãe até chegarmos em uma velha cabana onde minha família passava os feriados. Mason e eu não poderiamos estar mais felizes. Eu não ligo de estar no noticiário todas as noites ou que todos os policias do estado estejam me procurando.Tudo que quero é ficar com Mason para sempre.Mesmo que sua carne esteja cheia de larvas e sua pele esteja começando a cair de seus ossos. Nem que o cheiro do seu cadáver apodrecendo nunca saia da minha pele. Seus lábios ainda estão quentes de noite e ele sussurra doces segredos no meu ouvido antes de dormirmos. Ninguém, nem a polícia, nem os médicos vão nos separar. Eu estarei pronto para eles quando eles vierem.Eu fiz questão de pegar o bisturi mais afiado que pude achar quando saímos do hospital.Mas até lá, vou me deitar nos braços de Mason ou pelo menos no que eu acho que antes foram seus fortes braços e vamos conversar a noite toda até que ele me leve.Vamos ficar juntos para sempre.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Demônio da caixa

Em 2001 um marceneiro comprou uma caixa com inscrições em hebreu numa venda de garagem, de uma sobrevivente do Holocausto.
Sua neta afirmava que na caixa tinha um Dibbuk, um Demônio da mitologia hebraica.

O marceneiro deixou a caixa no porão onde lâmpadas explodiram sem explicação, vozes falavam palavrões e um cheiro de xixi de gato apareceu.
Ele deu a caixa a sua mãe , que sofreu um derrame 5 minutos depois.
Depois ele começou a ter pesadelos em que era perseguido por uma mulher horrorosa.

Em 2003, desesperado, ele vendeu a caixa no ebay pra um estudante. Esse logo começou a ter os mesmos pesadelos, começou a perder o cabelo e ter manchas na visão periférica!
O estudante vendeu a caixa em 2004 pro diretor de um Museu. No primeiro dia com a caixa ele sentiu dor de estômago e sonhou com a mulher horrorosa.
Sua família reclamava que sua casa estava sempre fria mesmo com o aquecedor ligado, e ele e seu filho viam sombras vagando pela casa.

Doente e tomado por brotoejos o diretor procurou o marceneiro e juntos tentaram identificar a origem da caixa.
Eles encontraram uma prima de Havela, a sobrevivente do Holocausto. Ela contou a eles que nos anos 40 Havela invocou um demônio para combater os Nazistas. Sem controle do Demônio ela aprisionou ele na caixa.
A saúde do diretor do museu só melhorou quando ele fez um ritual de exorcismo Wiccano e guardou a caixa numa arca de acácia folheada de ouro.



Fonte: MedoB


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Cemitério Night Springs

Um sol laranja tecia seus últimos raios no céu ao se deitar no horizonte, iluminando fracamente Night Springs. Simon Willis, na meia idade, aproveitava essas luzes finais para olhar para o túmulo de sua mãe e pensar sozinho. Não lhe restava muito tempo, o cemitério ficava perigoso depois da noite. Não por alguma razão misteriosa, se você julga assim ser, mas sim por ele ser rodeado por uma floresta, e ser o único lugar em toda a Pennsylvania a ter registros de lobos selvagens por perto.

"Você sabe dos lobos, não sabe?"

Simon pulou ao ouvir a voz e virou seu corpo com raiva para o intruso. Ele conseguiu se acalmar ao reconhecer o velho de aparência gentil como o coveiro do cemitério. Sua raiva gélida derreteu logo que ele viu o homem erguer as mãos em gesto de desculpas.

"Desculpe-me, não queria lhe assustar assim. Achei que minhas velhas pernas barulhentas haviam me denunciado a mais de um quilômetro atrás."
O velho riu baixo e continuou a se aproximar, ao que Simon se permitiu um levíssimo sorriso de canto de boca após todo aquele duro dia. Por um momento, o coveiro observou o túmulo ao lado do homem, em reverência solene. Apesar de não haver apreciado a aparição de outros familiares ou amigos por perto, até gostou daquele velho homem ali por perto. O coveiro trouxe um senso de cordialidade ao luto de Simon, e lhe aumentou o oficialidade de se manter parado no seu lugar, como uma estátua. O homem até parecia saber a hora certa de quebrar o silêncio.

Eu cavei essa cova, sabe. Cavei todas as covas por aqui, na verdade. Mantém meu corpo mais jovem do que realmente é." disse ele, olhos brilhando com orgulho. Era verdade. Simon lembrava de conhecer esse homem desde de era criança, ele já devia estar nos seus oitenta anos ou algo assim, mas parecia estar chegando aos sessenta agora. Não parecia ter envelhecido tanto assim nesses anos.

"Estou nesse emprego a quarenta anos agora. Foi passado a mim pelo meu pai logo após sua morte. Ele devia ter minha idade, mais ou menos, quando aconteceu. Me chame Jeremy Carter, se está se perguntando como me chamar. Só Carter já basta."


"Carter," Simon repetiu vagamente. "Como seu pai faleceu? Se não se importa que eu pergunte."

"Não, não, tudo bem. Ele só ficou cansado de viver, suponho. Provavelmente fumou demais e enterrou boa gente demais." Aqui ele mudou o assunto. "Não sabia muito sobre sua mãe, mas a reconheci ao saber que morava na cidade. Nunca soube o nome dela. Ouvi dizer que foi câncer."

"É..." A voz de Simon soou vazia e ele se perguntou se não seria assim para sempre agora em diante.

"Uma maneira terrível de se partir. Morrer aos poucos. Já deve estar cansado de ouvir isso mas, meus sinceros pêsames."
Carter estava certo. O "Obrigado" que saiu da boca de Simon foi automatizado e sem sentido. Como um músculo usado demais, até pararmos de sentir ele. Tudo que Simon queria era fugir dessas formalidades de pêsames e respeitos e passar o luto de sua mãe em paz. Ele não sabia se um dia essa palavra voltaria a ter significado outra vez.
Simon queria falar sobre sua mãe com esse homem. Até tentou começar com um "Ela-" antes de notar que nenhuma palavra seguiria e sua garganta estava seca. De algum modo, o velho homem parecia entender isso tudo e foi aproximando o assunto do que Simon queria.

"Sei que sua mãe sempre viveu aqui, então estou certo em afirmar que você cresceu em Night Springs também?"

A pergunta ofereceu caminho para abir a conversa desejada então Simon gentilmente aceitou e respondeu.

"É, bem, eu nunca conheci meu pai, então cresci aqui sozinho com minha mãe." Então se corrigiu. "Bem, não sozinho. Tem toda uma cidade, naturalmente, e eu costumava conhecer todo mundo. Minha mãe nunca teve outro filho ou se casou de novo, então sempre fomos só nós dois na casa."

Simon parou por um momento, refletindo, então sentiu que precisava falar apropriadamente para honrar a memória de sua mãe.


"Era bom de qualquer jeito. Minha mãe foi uma grande mulher. A casa era pequena comparada com as outras, mas dava para nós dois e ela trabalhava muito para mantê-la. O Sr. Anderson no banco - não sei se ele ainda está lá - ele não esteve no funeral hoje - Ele sempre ajudava quando possível aumentando o crédito de minha mãe ou alargando o valor de seu empréstimo. Foi difícil quando fui para a faculdade e ela precisou trabalhar em período integral em dois empregos para que eu pudesse me concentrar só nos estudos. Me formei e logo consegui um estágio em advocacia, me bacharelei e quando completamente formado pude dar descanso a ela. Sempre tentava aparecer aqui nos feriados, mas era muito difícil deixar a cidade e meus clientes, nem que por um dia. Isso me dominou mais do que eu deveria ter deixado."

"Fiquei arrasado quando soube que ela estava com câncer. Tentei fazer ela se mudar para perto de mim para tratamento médico apropriado na cidade mas ela recusava sair dessa cidade. Eu mal pude esperar para ir para faculdade mas ela sempre amou estar aqui. Eu poderia vir para cá e cuidar dela, mas não podia simplesmente abandonar todo o pessoal lá e destruir a carreira que ela se orgulhava tanto de eu ter conseguido. E ela insistia que nossa vizinha Debbie cuidava bem dela. Elas sempre foram como irmãs uma para a outra. Ofereci Debbie pagamento de enfermeira mas ela ignorou. Sabe como é o pessoal dessa cidade."

Os dois homens compartilharam aquele silêncio meio nostálgico de conterrâneos. O sol não podia mais ser visto agora. Ainda se via umas listras laranjas mas a escuridão da noite já fazia seu manto por cima de tudo. Estava ficando bem escuro.

"Ela lutou por um tempo ainda. Eu tinha... Eu tenho muito orgulho dela. Sete meses de luta, foi isso. Visitei-a bastante, uma dúzia de vezes, apesar de não passar de no máximo o fim de semana, ainda assim, ela ficava bem feliz. Nunca imaginei que ela resistiria assim tanto tempo. Até nas semanas finais ela parecia muito bem."

Simon notou que havia concluído. O homem pôs uma mão em seu ombro e disse: "Você foi um ótimo filho. Falei com Debbie, você sabe, ela me contou que sua mãe só falava de você e do quão duro você trabalhava. Ela tinha.. tem muito orgulho de você."
Simon não chorou, mas não conseguiu falar também. Uma longa pause se deu até que Carter quebrou o silêncio de novo. "Bem, é melhor eu ir andando. Um coveiro tem sempre muito trabalho. E você também, deveria ir andando. Sabe, os lobos. Eles uivam um bocado de noite, mas dificilmente atacam se não forem provocados. De qualquer modo, a iluminação é pobre e é melhor não arriscar. Tome cuidado para não dar com a cabeça no túmulo de alguém se tropeçar."

"Obrigado, mas eu vou ficar um pouco mais. Não muito, tá tudo bem, acho que talvez só mais uns minutos."

Carter bateu no ombro do homem uma última vez e disse "É claro rapaz." Com isso, sumiu na luz da noite, deixando Simon em seu luto, solitário mais uma vez.

Simon manteve sua palavra e ficou mais alguns minutos. Pensou em mais algumas palavras para sua falecida mãe, esperando que ela ouvisse, onde quer que estivesse. Tentou se lembrar de todo e cada bom momento com ele, formando mil imagens das lembranças e tentando fugir da visão dela em seu leito de morte. Ele estava pronto para ir embora quando ouviu um grito.

Um uivo havia sido escutado momentos antes, então, um rápido gritou seguiu, acompanhado de gritos agonizantes de uma voz que ele reconheceu.

"SENHOR CARTER!" Ele gritou, correndo na direção do grito, conforme eles ficavam mais e mais intensos. Não levou muito tempo até ele tropeçar em uma pequena pedra e cair dentro de uma cova recém-cavada. Simon Willis morreu instantâneamente da queda.

A apenas 50 passos adiante, escondido nas sombras, um homem entregava a seu cão uma recompensa, um biscoito. Sua garganta estava ardendo dos gritos, mas ele conseguiu dizer um "Bom garoto", para seu lobo de estimação por ter se comportado bem.

Devagar e metodicamente, Jeremy Carter andou pelo labirinto de túmulos até a cova recém cavada a algumas horas. Havia preenchido seu solo com estacas de madeira.
Sacudiu a cabeça em desapontamento ao olhar para o corpo, lavado em sangue. Era um bom rapaz... Ele quase gritou para que ele parasse, no intuito de salvar a vida do menino. Um pensamento estranho para Carter. Talvez ele houvesse enterrado muita gente boa. Mesmo assim, não pensou duas vezes em beber da energia remanesceste do corpo do homem. Sentiu suas juntas velhas se rejuvenescerem e se fortalecerem.

Talvez ele saísse desse trabalho logo. Mas seu pai foi até os cento e vinte anos e ele pretendia ir muito além disso, estava determinado. Além do mais, um coveiro tem sempre muito trabalho.

Um lobo uivou na noite conforme Jeremy Carter preenchia o buraco que havia feito no chão com terra.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Robert, O boneco.


Por volta de 1900, um rico homem chamado Dr. Otto, vivia em Key West, e lá com ele moravam diversos servos (escravos) que ele trouxera das Bahamas. No que muitos especulam ter sido um ato de vingança, um servo boêmio deu a Robert Eugene Otto (filho do Dr. Otto) um boneco feito de barbantes, pano, cabos, palha e, algo como, uma pedra-de-alma (possivelmente a do filho do servo que morrera a pouco tempo). Essa prática em meio de voodoo requer um pequeno cristal do apego pessoal de alguém enquanto vivo, que, colocado no objeto de desejo, após a morte do dono do cristal, se torna uma espécie de vaso e ganha uma alma própria. A irmã de Eugene morreu por volta do tempo em que ele ganhou o boneco. Eugene deu a Robert o Boneco seu nome de Robert, e fez com que todos o chamassem de Eugene (Gene). Através de sua infância, toda vez que algo ruim acontecia e a culpa recaía sobre Eugene, ele dizia que Robert havia feito isso.

Mais preocupantes ainda foram os eventos que se seguiram - Taças e talheres sendo atiradas na sala de jantar, servos escondidos durante seus turnos da noite enquanto ouviam barulho onde roupas que eram rasgadas e papeis que eram amassados e jogados no chão em aposentos esquecidos da casa. Brinquedos queridos de Eugene que começaram a aparecem multilados e brutalizados quando no profundo da noite se ouvia uma fina risada. Eugene podia quase sempre ser ouvido de seu quarto de brinquedos enquanto brincava e após um momento de silêncio solene, o burburinho baixo de conversa soava até os ouvidos dos servos, primeiro na voz de menino de Eugene, e, logo depois, em uma voz de tom totalmente diferente.




As vezes a voz de Eugene soava agitada, mas a voz em resposta só parecia insistente, e eram esses momentos que preocupavam os servos e depois a Sra. Otto. Nessa ocasião em específico, a mãe preocupada ia até seu filho, e, ao abrir a porta do quarto de brinquedos, o encontrava em um canto da sala, enquanto Robert o Boneco estava em alguma cadeira ou na cama, parecendo olhar para o menino. Eugene manteve uma relação próxima com Robert até ele sair para estudar artes em Paris, onde ele encontraria sua futura esposa Anne.

Logo se casaram e se mudaram para sua casa em Key West, tal conhecida como "A casa do Artista". Eugene contratou pedreiros para construírem um quarto no tamanho de Robert feito no terceiro andar de sua casa no estilo vitoriano, e tinha até mobília, teto rebaixado e tudo mais. O casamento foi um desastre desde o começo porque Eugene insistia que o boneco os acompanhasse para todo lugar, até mesmo na sala de jantar ou no quarto na noite de núpcias. Crianças vindo da escola para casa (muitas dessas entrevistadas, sempre com os mesmos resultados) diziam ver Robert se mover pela casa nos andares de cima, de um quarto para outro e de um andar para outro pelas escadas. Conforme Eugene envelhecia, foi ficando extremamente abusivo com Anne, sendo descoberto depois que ela chegou a ser trancada diversas vezes no cubículo debaixo da escadaria várias vezes ao dia. Após a morte e enterro de Eugene no cemitério Key West, Anne foi para casa de sua família em Boston e colocou sua casa para alugar.

Quando Anne saiu, ela deixou Robert trancado em seu quarto no andar de cima e colocou nos termos de contrato de que não importasse o que ocorresse, o ele seria o único a ocupar aquele quarto, ou o contrato seria quebrado. Permaneceu-se assim até sua morte em 1976. Os primeiros novos registros de atividade foram de um encanador contratado para fazer uns reparos. O encanador disse:

"Estava fazendo meu trabalho na parte de cima da casa. O novo pessoal queria fazer um quarto novo e eu estava passando os canos para um novo banheiro. O boneco era muito assustador, sentado lá, na sua pequena cadeira, segurando seu bicho de pelúcia, mas eu tinha que fazer meu trabalho porque bem, era meu trabalho, então tentei não pensar muito nele. No andamento de meu trabalho tive que descer na minha van algumas vezes para pegar peças ou ferramentas, e posso jurar que cada vez que eu voltava a posição do boneco havia mudado. Eu ia terminar meu serviço quando fui descendo as escadas e ouvi uma risada infantil atrás de mim. Quando me virei, o boneco estava do outro lado do quarto. A primeira coisa foi procurar por uma criança no quarto, mas não havia mais ninguém. Não muito apavorado, mas ainda assim julgando o fato estranho demais, terminei de descer e fui embora. Provavelmente algumas ferramentas minhas ainda estão lá."

Futuros ocupantes da casa registraram ter escutado barulhos vindo de cima incluindo passos, risadas e batidas, e, sob inspeção, descobriam que Robert havia saído de seu lugar de onde haviam o deixado. Com o tempo, geralmente ele só cruzava os braços, ia de lado para outro lado da sala ou dobrava as pernas, ou se mudava de cadeira para cadeira. Os moradores ficaram tão perturbados que o trancaram em um baú, mas mantendo-se ao contrato, deixaram o baú no seu quarto, sozinho. Mas isso não deu fim aos surtos. Robert saiu do baú e era encontrado cada vez em um lugar diferente, de maneira mais perturbadora e assustadora, e quando foi encontrado rindo e segurando uma faca de cozinha do lado da cama do novo dono da casa, não havia nenhum Eugene para ser culpado. Os moradores foram embora e Robert o Boneco assombrado foi para sua nova casa no Museu East Martello em Key west, onde está bem seguro.

Após longos anos, Robert foi finalmente redescoberto no estoque do Museu East Martello, e sob demanda popular, foi posto para exposição. Muitas pessoas especulavam que Robert havia perdido energia após ficar trancado tanto tempo, entretanto, agora novamente em contato com humanos, ele estava drenando energia. Talvez também conte os três ou quatro marca-passos que pararam na sua frente, registros de pilhas recém compradas para câmeras morrendo na sua frente, e de até mesmo máquinas que pararam de funcionar na sua frente (as autoridades do Museu gastaram 6 rolos de filme e muitas pilhas e só conseguiram uma meia dúzia de fotos para divulgação). Curadores do Museu reportaram terem visto Robert mudar de posição durante a noite, mesmo estando atrás de uma jaula de vidro, dentro de um Museu de tijolos bloqueado por três portas de madeira e barras de ferro em toda e qualquer janela. Pessoas que vão ver Robert também contam pasmas terem visto suas expressões faciais mudarem diante de seus olhos.